Cá entre nós, lavar as mãos não deveria fazer parte do protocolo de prevenção à COVID-19 e Influenza, é higiene mesmo!
Aprendemos desde crianças que devemos lavar as mãos antes das refeições, depois de usar o banheiro (se lavar antes também é legal) e em outras ocasiões. Inclusive, me lembro do programa infantil “Ra-tim-bum” que ensinava bem a lavar as mãos.
O álcool gel já veio depois (segundo as minhas lembranças), mas já era algo que eu adotava em viagens onde eu sabia que seria difícil lavar as mãos, porém, ainda prefiro água e sabão, apesar de ser a “louca do álcool gel”.
Sinceramente, eu sempre achei meio nojento colocar as mãos em alguns lugares, tipo nos suportes em transportes públicos ou lugares que passam muita gente! Mas, logo no início da pandemia, uma amiga que mora na Espanha e já estava passando pelos protocolos antes da gente, me contou que ela percebeu o quanto usávamos nossas mãos para tocar nas coisas e que, antes da pandemia, ela não tinha se dado conta. Depois disso, comecei a prestar atenção e, realmente, usamos nossas mãos para tudo. A partir daí, acho que fiquei mais atenta em relação à higienização das mãos.
E, gente, juro que eu não tenho TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), mas sei que exagero um pouco e faço mais do que a maioria das pessoas: eu passo álcool gel antes e depois de manipular cartão de pagamento e dinheiro, entre outras tantas situações onde vejo várias pessoas colocando as mãos sem se preocupar.
Mas, por que está no protocolo? Pega COVID pelas mãos?
Não, né! É que manipulamos bastante as coisas com as mãos e depois as colocamos nos olhos, no nariz, na boca… E acabamos correndo o risco de transferir os vírus para as portas de entrada deles.
E, mais uma vez, se você acha que é exagero falar disso nessas alturas do campeonato, mais uma vez eu peço pra você prestar atenção em si e nos outros e veja se ainda precisamos ou não falar sobre isso. E, de novo, esse é outro hábito que levarei pra vida.
Acho que a mensagem mais importante que eu quero passar aqui é que temos que parar de esperar a “voltar ao normal”. Nunca mais voltaremos a ser o que era antes, então precisamos nos adaptar ao que vivemos no momento, a termos “novos” hábitos, como usar a máscara e higienizar as mãos.
